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McLaren despede 1200 colaboradores para equilibrar contas

By on 27 Maio, 2020

Os despedimentos vão atravessar toda a estrutura da McLaren, da divisão automóvel 

ao negócio tecnológico, passando pelo departamento de competição onde está a Fórmula 1,

As razões apontadas para esta situação são duas: o impacto do Covid-19 nas contas da empresa e o teto orçamental que vai ser imposto à Fórmula 1. Segundo a McLaren, houve a necessidade de iniciar um programa de reestruturação como parte de um mais alargado plano de negócios gizado para assegurar o sucesso a longo prazo.

A reestruturação proposta e sujeita a consulta dos colaboradores, acabará com 1200 postos de trabalho redundantes em todo o grupo McLaren, estendendo-se das divisões Applied, Automotive e Racing bem como o “back office”. Contas feitas, será um terço da força de trabalho da McLaren que ronda os 4 mil colaboradores.

Os impactos severos da paragem devido ao Covid-19 são especialmente duros para a McLaren, pois além da parte de investigação tecnológica parou devido á paragem dos clientes, a divisão automóvel não produziu e não houve clientes e a área da competição foi atingida pelo cancelamento das provas na Fórmula 1 e nos GT.

Ou seja, foi uma tempestade perfeita que o “lay off” a que a McLaren deitou mão não conseguiu minimizar. 

Por isso, no comunicado que anuncia esta medida de corte de postos de trabalho, a McLaren refere que “lamentamos profundamente o impacto que esta reestruturação terá nos nossos colaboradores, mas especialmente sobre aqueles que verão os seus postos de trabalho atingidos. Trabalhámos muito para evitar esta situação, implementando dramáticos cortes de custos em todas as áreas de negócio. Mas ficamos sem opções e temos mesmo de reduzir o número de colaboradores.”

Paul Walsh, o presidente executivo do grupo McLaren, referiu que “são tempos, inesperadamente, desafiadores pra a nossa empresa e particularmente para os nossos colaboradores, mas temos um plano sólido para emergir mais eficientes e com um negócio sustentável com caminho aberto para o regresso ao crescimento.”

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