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Oliver Zipse é o novo CEO da BMW e assume lugar já em agosto

By on 19 Julho, 2019

O AUTOMAIS já tinha noticiado o nome do futuro CEO da BMW depois do conselho de supervisão do grupo não ter renovado a confiança em Harald Kruger. Agora é oficial: Oliver Zipse é o CEO da BMW e entra em funções já no dia 16 de agosto.

A escolha foi óbvia depois da cúpula do grupo BMW ter colocado frente a frente os nomes de Oliver Zipse e de Klaus Frohlich: o primeiro sempre foi um dos grandes impulsionadores do arrojado programa de eletrificação da BMW, o segundo sempre foi mais adepto de alguma contenção e na aposta nos motores convencionais que, segundo ele, ainda tem muito para dar. Portanto, a escolha acaba por ser óbvia e Zopse vai assumir a cadeira, que não é de modo nenhum de sonho, da liderança da BMW.

Engenheiro mecânico com formação em ciência informática e matemáticas aplicadas na Universidade do Utah, em Salt Lake City, nasceu em Heidelberg há 55 anos e entrou na BMW em 1991 como estagiário na área do desenvolvimento e estratégia de produto. Foi um dos fortes mentores da transição elétrica da BMW, tendo defendido a produção própria de componentes de produção ao invés de “outsourcing”, como forma de manter a força de trabalho intacta. Esteve à frente da gestão da fábrica da Mini em Oxford entre 2007 e 2008. 

A sua escolha reuniu a unanimidade dos acionistas do grupo e a notícia fez o valor bolsista da BMW subir 1,4%. Norbert Reithofer, presidente do conselho de supervisão, referiu que “com Oliver Zipse, teremos a assumir a cadeira do poder na BMW AG, um líder no que diz respeito à estratégia e à análise”, salientando que vamos oferecer à BMW um novo impulso esculpindo a mobilidade do futuro.”

Harald Kruger sai após um mandato de quatro anos que não lhe correu nada bem. O executivo de 53 anos conheceu vários problemas de saúde (teve um desmaio em palco quando apresentava um modelo) a BMW perdeu valor bolsista, os lucros diminuíram e a BMW perdeu a liderança do segmento Premium para a Mercedes. Não era adepto da eletrificação, negligenciou a sub-marca BMW i e foi responsável, com algumas decisões erradas, pela perda de vendas significativa por parte da casa bávara. No final, Norbert Reithofer expressou “sincera apreciação pelos muitos anos de trabalho de Harald Kruger dentro da BMW.”

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