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Os 10 piores carros de 2015 e 2016 para Jeremy Clarkson

By on 27 Julho, 2017

Quando falamos de testes a carros, Jeremy Clarkson aparece-nos como um nome incontornável nessa matéria. À memória vêm-nos as inúmeras peripécias dos muitos anos de Top Gear, ou no mais recentemente programa The Grand Tour.

Pois bem, anualmente são muitos os carros que passam pelas mãos do britânico e há cerca de um ano este fazia uma lista com os 10 piores que havia experimentado em 2015 e 2016, publicada na sua coluna no jornal The Sunday Times.

Um interessante ‘exercício de estilo’ que aqui recordamos, até porque são modelos perfeitamente atuais, em que Jeremy Clarkson é “igual a si próprio” a comentar. A lista é intitulada “The Terrible 10”, conta com uma avaliação de 0 a 5 estrelas para cada modelo e pode percorrê-la na galeria acima ou consultá-la em baixo.

André Duarte

Fonte: The Sunday Times

Opel Astra SRi NAV

Motor: 1598 cc, 4 cilindros, turbo, gasolina -197 cv às 4700 rpm 

O britânico destaca a cor e o turbo do modelo, referindo também: “Seria bom para todos os que precisam de quatro rodas e um sítio para se sentarem quando se deslocam. E agora estou um bocado zonzo, o que é provavelmente uma coisa boa, porque não tenho nada mais a dizer sobre ele.” De 0 a 5 atribui-lhe duas estrelas.

Infiniti Q30 Premium Tech

Motor: 2143 cc, 4 cilindros, turbodiesel – 168 cv às 3400 rpm

Classifica-o de poupado, mas refere que é muito barulhento. Em resumo: “Uma confusão, mas pelo menos tem bom aspeto”, referiu atribuindo-lhe uma classificação de duas estrelas.

Skoda Superb SE L Executive

Motor: 1968 cc, 4 cilindros, turbodiesel – 148 cv às 3500 rpm

“É uma forma barata de comprar um Volkswagen Passat, porque é o que ele é debaixo da pele.” Jeremy Clarkson compara o Superb a um M1, revelando que sofrem de um pequeno problema, são ambos carros medianos e por isso pouco estimulantes. Resume-o desta maneira: “O Skoda tem a mesma alma que um frigorífico.” No final, atribui-lhe uma avaliação de duas estrelas.

Zenos E10 S

Motor: 1999 cc, 4 cilindros, turbo, gasolina / 247 cv às 7000 rpm

Classifica-o como um carro talhado para as pistas, já que não tem portas, janelas, ou rádio, mas para o quotidiano é extremamente barulhento, a direção é pesada e os travões não oferecem confiança. Um modelo demasiado ‘despido’ de tudo, parco em equipamento tecnológico e que é classificado com duas estrelas.

Renault Kadjar dCi 130 Signature Nav

Motor: 1598 cc, 4 cilindros, turbodiesel – 129 cv às 4000 rpm

 

Não aponta qualquer aspeto positivo, brincando com o facto de ser um carro que não serve para colocar em poster num quarto de um adolescente, nunca irá aparecer na saga Velocidade Furiosa ou será sequer opção para o jogo Forza Motorsport. A classificação é de duas estrelas.

BMW X1 xDrive25d

Motor: 1995 cc, 4 cilindros, turbodiesel – 228 cv às 4400 rpm

É um modelo que classifica de “horrível” e que lhe deixa a impressão que os engenheiros da BMW não quiseram construir, daí sair das fábricas da Índia, China e Rússia. Apesar disso, acaba por não o achar mau de todo, mas não é um ‘verdadeiro’ BMW. A classificação é de duas estrelas.

Seat Leon X-Perience SE Technology

Motor: 1968 cc, 4 cilindros, turbodiesel – 148 cv às 3500 rpm

Em 31 anos a testar carros, Jeremy Clarkson nunca tinha experimentado um Seat. A marca nunca lhe havia disponibilizado nenhum e ele também nunca pedira qualquer um. Apesar de achar elegantes os retrovisores, tudo resto considera ser: “O desperdício mais desinteressante de metal, vidro e plástico desde o telemóvel Microsoft Kin.” A classificação é de duas estrelas.

Nissan GT-R Track Edition

Motor: 3799 cc, V6, biturbo, gasolina / 542 cv às 6400 rpm

Na versão normal, considera-o um dos melhores carros de sempre e atribuiu-lhe cinco estrelas. Já a versão de pista é tão poderosa e ‘inguiável’ que não tem qualquer propósito de existir fora dos traçados, não lhe atribuindo sequer qualquer estrela na classificação.

Volkswagen Scirocco 2.0 TDI 

Motor: 1968 cc, 4 cilindros, turbodiesel / 148 cv às 3500 rpm

 

Foi o seu primeiro carro e hoje, ao colocar a trabalhar a versão a diesel, considera que tem o barulho errado e não consegue superar o facto de estar a conduzir um carro baseado no Golf Mk6 ao invés de num muito melhor Mk7. A falta de potência é uma das coisas visadas como negativa. A classificação é de duas estrelas.

Hyundai i800 

Motor: 2497 cc, 4 cilindros, turbodiesel – 134 cv às 3600rpm

Da presente lista, talvez seja o pior dos piores para o britânico, que assim o avalia: “É aborrecido, lento, feio e terrível.” À semelhança do Nissan GT-R Track Edition, mas por motivos diferentes, também não o avalia com qualquer estrela.

Nota: As fotografias são apenas alusivas ao modelo e não específicas da motorização.

Ensaios: consulte os testes aos novos carros feitos pelos jornalistas do Auto+ (Clique AQUI)