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Peugeot 308 – a impressão após o primeiro contacto com os novos motor e caixa

By on 22 Junho, 2017

Texto: André Duarte

A Peugeot deu a conhecer esta semana o seu novo 308. Durante a apresentação internacional à imprensa, realizada na Alemanha, pudemos contactar com duas das principais novidades deste modelo no que diz respeito às características mecânicas. Falamos do novo bloco 1.5 BlueHDI e da nova caixa EAT8 – que vem associada em exclusivo à versão GT 2.0 litros de 180 cv. Aqui deixamos as impressões do primeiro contacto.

Ao volante

O novo bloco revela uma agradável e consistente disponibilidade de potência em baixos e médios regimes, muito prazerosa numa utilização de pendor urbano e para o que a eficaz e bem escalonada caixa manual de 6 relações dá um bom contributo. Um daqueles casos em que se sente que a potência foi totalmente aproveitada e isso revela-se bem numa utilização quotidiana, dentro dos limites legais. Claro que também podemos ‘pisar’ mais o acelerador “aqui e ali”, mas não é, naturalmente, tanto esse o propósito da mais recente aposta da Peugeot.

Por outro lado, os mais 50 cv da versão 2.0 litros, na prática, não se traduzem por uma entrega de potência muito mais expressiva. Porém, a seu favor joga a boa mediação da nova proposta, a EAT8 com comando Shift and Park by wire, que se releva um grande aliado na gestão do dia a dia, com a marca a revelar que esta nova caixa permite reduzir o consumo até 7% face à EAT6, devido ao aumento do número de relações, à melhoria do rendimento com a extensão do Stop & Start até aos 20 km/h e ganhos em termos de peso e dimensões (apenas 2 kg face à EAT6 de iso-perímetro).

Em utilização proporciona passagens muito ‘limpas’ e suaves, tendo sido reduzidos os saltos de rotações em cada passagem. A isto acresce a função Park que se ativa automaticamente quando se desliga o motor. Tudo junto, traduz-se por um aumento do conforto de utilização e, previsivelmente, de melhores consumos, conforme a marca anuncia.

Nota apenas para o posicionamento algo afastado das patilhas em relação ao volante, que nos obrigam a esticar os dedos em demasia, algo que, ao fim de algum tempo de utilização, se pode revelar desconfortável.

Em suma, após o primeiro contacto, deparamo-nos com duas novidades que vão ao encontro de diferentes necessidades. A versão 1.5 litros irá certamente granjear muitos adeptos, até porque, apesar de não existirem ainda preços disponíveis, será naturalmente mais ‘contida’ nesse particular, e revela-se uma proposta com todos os argumentos essenciais para encararmos com toda a satisfação a condução diária.

A versão mais potente trará certamente um maior conforto para todos os que procurarem uma proposta mais vigorosa mas que, ainda assim, não seja excessiva em matéria de consumos, algo em que a EAT8 vem ajudar. A Peugeot apresenta assim uma proposta que foi atualizada no essencial, até porque em “equipa que ganha, não se mexe”…

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