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Precisamos mesmo de todos estes opcionais?

By on 2 Maio, 2018

Quando adquirimos um veículo, quase de forma irrefletida, pensamos que este deveria equipar, se não a totalidade, pelo menos a maioria dos opcionais. Como se viesse incompleto pela sua falta. No entanto, opcionais significam precisamente um gasto acrescido na fatura final de um automóvel e de facto às vezes o desejo supera a razão. No entanto, será que tudo se justifica? Não corremos o risco de estar a pagar por extras que, na prática, não iremos verdadeiramente usar? Obviamente que há modelos que trazem incluído(s), mediante a versão e equipamento, algumas das tecnologias abordadas na presente lista. Apesar disso, importa aqui olhar da perspetiva de quando estes surgem como algo extra num veículo. Conheça algumas das muitas mordomias que entendemos encaixarem-se no segmento dos opcionais dispensáveis, percorrendo a galeria em cima ou vendo os tópicos em baixo.

André Duarte

Fonte: El Motor

Controlo por gestos: de facto é uma tecnologia que impressiona. Podermos atender ou rejeitar chamadas ou mudar a estação de rádio apenas com uma indicação gestual, principalmente nas primeiras utilizações, deixam-nos extasiados. No entanto, com o decorrer do tempo, rapidamente perdemos o entusiasmo e invariavelmente voltamos a optar pelo volante multifunções ou stick rotativo para o efeito, ambos bem mais práticos;

Bancos com massagem: são, de facto, um luxo. As opções podem variar entre programas de massagens mais elementares ou completos, com seleção do tipo de massagem, zonas e intensidade. No início é um regalo. Mas, na realidade, não é propriamente a sensação mais confortável quando estamos ao volante;

Bancos aquecidos: em países frios certamente é uma grande vantagem. No caso de Portugal, serão certamente reduzidas as situações em que iremos realmente utilizar esta opção, se é que iremos chegar a fazê-lo além de por curiosidade;

Luz ambiente personalizável: por vezes chegamos a ter mais de 10 opções de iluminação. O gosto muitas vezes filtra esse número e o hábito acaba por nos fazer deixar permanecer a mesmo cor de forma permanente;

Head-Up Display: é talvez a tecnologia mais discutível da presente lista. Para muitos indispensável pela ajuda que presta à condução, facilitando a visibilidade de informações como a velocidade a que circulamos, sinais de trânsito ou navegação (no caso dos modelos que têm estas opções), seja a versão mais elementar, em que sobe um painel de slide-out no tablier quando ligamos o carro, seja o modelo mais evoluído, projetado no vidro. Para outros interfere com a visibilidade na condução. Independentemente disso, é possível termos igual comodidade ao volante sem este extra;

Espelhos de cortesia iluminados: é de facto um belo detalhe abrir o veículo, no caso concreto, à noite, e vislumbrar a iluminação de ‘boas vindas’, projetada no solo e oriunda dos espelhos retrovisores, em alguns casos, com o logo da marca. Apesar disso, esse é um pormenor que muitas vezes acaba por cair no esquecimento do hábito;

Volante aquecido: à semelhança dos bancos referidos anteriormente, também o volante aquecido é algo que pode não justificar um investimento extra, quando estamos num país como Portugal, em que as temperaturas não são comparáveis às dos países nórdicos, por exemplo;

Iluminação dos puxadores e soleiras das portas: agrado visual à parte, são pormenores que custam um extra monetário e que não se traduzem por uma diferença efetivamente significativa em termos de utilização;

 

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