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Qual foi o impacto do Covid-19 nas vendas de automóveis na Europa?

By on 8 Abril, 2020

O confinamento obrigatório e o encerramento de grande parte da economia, o fecho de fábricas e de pontos de vendas, provocaram a tempestade perfeita para a indústria automóvel na Europa.

Porém, nem todos os mercados da União Europeia sofreram da mesma forma e se países houve em que as vendas encontraram um buraco negro debaixo dos pés, outros conseguiram amortecer a queda.

Portugal, por exemplo, perdeu 56,7% das vendas face a março de 2019, mas França recuou 72% face ao período homólogo de 2019. Em Itália, onde a pandemia ajoelhou o país, a quebra foi terrível: 85%. Para perceberem o que foi esta quebra, Itália passou de 194.302 carros matriculados para 28.326 unidades em 2020! Aqui ao lado, em Espanha, também duramente atingida pelo Coronavírus, o atrasar das medidas de confinamento levaram a uma queda de 69% das vendas.

Na Alemanha, o confinamento só surgiu no dia 22 de março e com menos mortes registadas que em outros países, ainda houve alguma atividade económica pelo que o mercado recuou “apenas” 37,7%. Curiosamente, no Reino Unido a queda do mercado é de 44% num país que esteve durante muito tempo aberto e sem medidas de confinamento.

Mas, o mês de março ainda conheceu alguma atividade económica, pelo que a maior preocupação da indústria é o mês de abril, temendo-se que por baixo dos pés não se abra uma cratera ou um buraco negro, mas um abismo do qual não se veja o fundo. Aliás, olhando à pandemia de Covid-19 espalhada por todo o globo, o mercado americano será duramente atingido, a União Europeia terá de tomar decisões sobre um dos setores mais importantes da economia europeia que poderá perder 90% das vendas em abril e apenas a Ásia começa a dar mostras de recuperação. O que não deixa de ser uma boa notícia para alguns construtores europeus com capacidade de produção na China e em outros países asiáticos.

Porém, a Audi não deixou de libertar os dados e as fotos das duas versões do RS5, coupé e Sportback. Não é uma nova geração, apenas uma renovação que não trouxe grandes alterações à mecânica, que continuará a ser o bloco V6 biturbo com 2.9 litros com 450 CV e 600 Nm de binário, acoplado a uma caixa automática de 8 velocidades com tração integral.

No interior, há um novo ecrã sensível ao toque, enquanto no exterior há uma nova assinatura luminosa, uma entrada de ar por baixo do capô, um extrator traseiro e maior agressividade no para choques dianteiro, muito semelhante às últimas realizações da Audi.

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