Novo Renault Captur: Já pode encomendar o seu
Renault Espace poderá voltar a ser monovolume

Renault pode acabar, disse Bruno Le Maire, Ministro das Finanças de França!

By on 25 Maio, 2020

Bruno Le Maire, Ministro das Finanças de França, responsável pela posição do Estado Gaulês na Renault, disse, numa entrevista à rádio Europe 1, com todas as letras que a marca francesa “pode desaparecer!”

O choque foi enorme, mas acabam por repercutir as palavras do primeiro ministro francês, Edouard Phillippe, sobre a sobrevivência da fábrica de Flins, nos arredores de Paris.

Tudo foi espoletado pelas notícias que foram sendo divulgadas e que davam a Renault numa posição financeira complicadas, com acúmulo de prejuízos, que iriam afunilar no fecho de fábricas e diminuição da gama, como parte de um plano de corte de custos superior a 2 mil milhões de euros.

Para já, a União Europeia aprovou o empréstimo de 5 mil milhões de euros avalizado pelo Estado francês, evitando assim aumentar a probabilidade de maiores problemas devido à paragem de produção devido à Covid-19.

E aqui surgiu a intervenção de Bruno Le Maire, o Ministro das Finanças francês que admitiu ao jornal Le Figaro que nada está assinado e que as discussões continuam em cima da mesa para tentar garantir liquidez à Renault.

Diz-se que depois de ter recebido uma intervenção de 36 milhões de euros, a fábrica de Dieppe pode ser encerrada – o que pode levar ao segundo fecho da Alpine – juntamente com a fábrica de peças de Choisy-le-Roy, a fundição de Bretagne e a fábrica de caixas e motores de Morbihan. Para já, em nenhum relatório surge a fábrica portuguesa de Cacia. Para já… 

Depois das fábricas, será a vez dos modelos com a Renault a poder acabar com o Espace, o Scénic, o Koleos e o Talisman. O maior choque é o nome do Megane estar nesta lista de modelos a desaparecerem da gama Renault. Entretanto, a Nissan já pediu à Renault para produzirem o Kadjar e o Captur na unidade de Sunderland, Reino Unido. Mas com o acordo sobre o Brexit a não estar fácil e a saber-se que haverá taxas a pagar pelo comércio entre as ilhas britânicas e a União Europeia, dificilmente isso acontecerá.

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