Ferrari não tem planos para fazer baterias próprias
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Se tem um Ferrari 296 GTS ou GTB, é melhor deixar o carro parado

By on 16 Maio, 2023

Os desafios de construir veículos híbridos são por vezes maiores do que as marcas esperam e pormenores podem colocar em causa a segurança dos condutores. A Ferrari encontrou um defeito no 296 GTS e GTB que podem provocar um incêndio.

O problema está n um tubo que vem do depósito de combustível que mostrou sinais de corrosão por estar em contacto com uma tampa de metal da bateria de alta voltagem. A corrosão pode levar a fugas de combustível e, por conseguinte, a um incêndio no carro. A Ferrari teve conhecimento do problema no início de abril, depois de uma inspeção pré-entrega com um cliente na China. A Ferrari iniciou imediatamente uma investigação sobre o problema e, como medida de precaução, começou a colocar material isolante no tubo. Em maio, descobriu-se que a corrosão estava a ser causada por uma reação química resultante de um contacto involuntário entre o tubo de ligação de alumínio e o metal da cobertura da bateria de alta tensão.

Para resolver o problema a marca italiana irá contactar os proprietários a partir de 7 de julho, pedindo-lhes que entrem em contacto com um técnico certificado, que instalará um novo tubo de ligação equipado com uma manga de borracha anti-corrosiva, o que deverá ajudar a evitar a fuga.

Os 425 296 GTB e GTS dos anos 2022-2023 vão ser chamados à marca que, para já, ainda não tem conhecimento de quaisquer incêndios, ferimentos ou mortes que tenham resultado deste erro de produção. No entanto, recomenda-se que os proprietários não conduzam os seus automóveis até que o problema seja resolvido.

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