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O que significam alguns termos ‘esquisitos’ do mundo automóvel

By on 21 Março, 2018

O mundo automóvel não pára de evoluir e as tecnologias são cada vez mais uma presença habitual em todos os veículos. Porém, muitas vezes, entramos num modelo com botões com nomes e siglas que nos são estranhas, ou com luzes a aparecerem no painel de instrumentos que desconhecemos. Nesse sentido, apresentamos um apanhado de 10 termos com os quais nos podemos deparar hoje em dia num veículo e que muitas vezes são, à primeira vista, uma verdadeira incógnita. Conheça-os percorrendo a galeria em cima ou vendo os tópicos em baixo.

André Duarte

Fonte: SEAT

ACC: o cruise control adaptativo funciona como um sistema de cruise control inteligente, através do qual a distância selecionada é mantida automaticamente, consoante a velocidade desejada. Se não existir um carro à frente, o cruise control adaptativo funciona como um sistema de cruise control convencional. É ativado através de uma alavanca de comando, e cabe-nos a nós selecionar a velocidade a que pretendemos circular e a distância a manter para o carro da frente;

ACT: o Active Cylinder Technology (tecnologia de cilindros ativos), no essencial, uma tecnologia que permite o motor desativar dois dos quatro cilindros quando em baixas e médias rotações. O obetivo é melhorar a eficiência energética. Estes voltam ao ativo em a rotações mais elevadas. É uma forma de reduzir os consumos e emissões de um veículo;

ASR: o Anti-Slip Regulation (controlo antiderrapagem) – controlo de tração – melhora a eficiência no arranque e aceleração, contribuindo para que as rodas não derrapem ou a traseira se torne instável. Este intervém no sistema de gestão do motor se uma roda começar a derrapar de repente, reduzindo a potência até que a roda pare de patinar. O ASR reduz também o desgaste dos pneus. A ativação do sistema é indicada por uma luz intermitente no painel de instrumentos;

Caixa DSG: a Direct Shift Gearbox tem duas embraiagens secas ou em banho de óleo que utilizam dois veios de transmissão para operar a 1.ª, 3.ª, 5.ª velocidades e a marcha-atrás (embraiagem 1) ou a 2.ª, 4.ª e 6.ª velocidades (embraiagem 2), respetivamente. Numa mudança de velocidade, a próxima velocidade já está pré-selecionada mas ainda não está embraiada. No espaço de três a quatro centésimos de segundo, uma embraiagem abre enquanto a outra fecha. Desta forma, as mudanças de velocidade são efetuadas de forma impercetível para o condutor e sem qualquer interrupção na tração;

DCC: é um sistema que nos permite escolher os modos de condução pretendidos através de um simples toque num botão na consola centra. São disponibilizadas várias configurações, algo que muda de marca para marca, em oferta e na própria nomenclatura, tanto do DCC como dos próprios modos. Falamos por exemplo de modos como Eco, Normal, Comfort e Sport. Ao serem selecionados podem alterar as parametrizações da direção, motor, suspensão e caixa de velocidades;

Easy Entry: e uma função que se encontram em alguns bancos e que tem o propósito, como o próprio nome indica, de facilitar o acesso aos lugares traseiros. Este tipo de bancos incorpora uma maior amplitude de deslizamento e rebatimento. No caso dos bancos dianteiros, quando com função de memória, voltam sempre às suas posições iniciais;

EBA: é o auxiliar de travagem de emergência deteta. Este deteta, a partir da força com que o condutor trava, quando é necessário todo o poder de travagem. Nesse caso, aumenta automaticamente a pressão do travão até ao limite do controlo do ABS enquanto o condutor mantiver o pedal do travão pressionado. Se entretanto for libertado o pedal, o sistema volta a reduzir a pressão do travão para se adequar à posição do pedal do travão. Esta função de segurança consegue encurtar substancialmente a distância de paragem;

EBD: é a distribuição eletrónica da força de travagem que regula a força de travagem para que as rodas não bloqueiem. É um sistema que faz parte do ABS;

ESC: é o controlo eletrónico de estabilidade que intervém em situações de perda de estabilidade do veículo, como derrapagens. Em subviragem o ESC desacelera a roda traseira de dentro, enquanto, em simultâneo, reduz a potência do motor a fim de trazer novamente estabilidade ao veículo. Na sobreviragem ativa seletivamente o travão dianteiro na roda do lado de fora da curva e atua na gestão do motor e da transmissão;

Kessy: é o sistema que nos permite abrir ou fechar o veículo sem tirar a chave do bolso, mas também colocá-lo a trabalhar através de star&stop e não da colocação da chave no canhão da ignição. O sistema reconhece a existência da chave e a proximidade ao veículo, sem termos de recorrer a botões para abertura ou fecho do mesmo. Os componentes mais importantes incluem o reconhecimento de ID na chave do automóvel, o bloqueio eletrónico da ignição, o botão do motor de arranque, a unidade de controlo, o bloqueio elétrico da coluna de direção e as antenas e sensores nos manípulos das portas;

 

 

 

 

 

 

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