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Skoda irá lançar 30 novos modelos até 2023

By on 20 Março, 2019

O crescimento nas vendas de 4,4% e uma enorme atividade no centro de pesquisa e desenvolvimento sobre a mobilidade elétrica, permite que além de uma nova fábrica, a Skoda vá lançar 30 novos modelos até 2023.

Das três dezenas de modelos a lançar, uma dezena será eletrificado. Esta notícia foi dada pela Skoda durante a sua conferência anual, onde foi revelado que as vendas cresceram 4,4%, que irá ser construída uma nova fábrica e que a falta de capacidade de produção impediu um melhor resultado final.

Os planos de eletrificação, transversais ao grupo, estão desenhados e têm como ponto de partida o lançamento do Skoda Superb híbrido “Plug In” e a versão elétrica do Citigo. A plataforma MEB dedicada a modelos totalmente elétricos só aparecerá na Skoda em 2020 e, nessa altura, a Skoda irá apresentar o modelo que tem como ponto de partida o VisioniV revelado em Genebra.

Recordamos que a marca de Mlada Boleslav tinha anunciado, não há muito tempo, que seriam 10 os novos modelos a lançar até 2025, pelo que este novo anúncio de 30 modelos novos até 2023, é sinal de uma forte aceleração dos seus planos antecipando-os, pelo menos, dois anos e triplicando as novidades. Acredita-se que a Skoda continuará firme na ideia de apresentar seis carros com motorização híbrida Plug In e quatro totalmente elétricos.

No futuro imediato, a casa checa tem o lançamento do Scala e do Kamiq, bem como um quase novo Octavia (o carro mais vendido da Skoda) até ao final do ano. 

Durante a reunião anual, a Skoda confirmou que 2018 foi um ano recordista, com 1 253 700 unidades vendidas, 4,4% mais que em 2017. Este resultado apurado o ano passado, quase duplica aquilo que a Skoda vendia há 10 anos: em 2009 a casa checa entregou 684 226 veículos. Com este resultado, a Skoda permanece como a terceira marca mais vendida do grupo VW, atrás da Volkswagen (6,2 milhões de carros vendidos) e da Audi (1,8 milhões). As vendas também cresceram 4,4% face a 2017, com mais de 15 mil milhões de euros, mas a margem de lucro operacional caiu 14,6% face a 2017, para 1,5 mil milhões de euros.

Esta última cifra foi resultado de vários investimentos feitos nas unidades de produção e um aumento de 46,8% no reforço do departamento de pesquisa e desenvolvimento. Ainda assim, a margem de lucro em 2018 foi de 8%, uma queda de 1,7% (9,7% em 2017), bem melhor que a Volkswagen com apenas 3,7%. O maior mercado da Skoda é a China (341 mil unidades), seguida da Alemanha (176 600) e da República Checa. Para o CEO da Skoda, Bernhard Maier, “o ano de 2019 será de desafios, mas apesar das dificuldades económicas globais, a Skoda continuará a crescer. A transição para o WLTP, as guerras comerciais e as taxas de câmbio, foram muito prejudiciais em 2018 e continuarão a ser em 2019. O aumento dos custos com pessoal e os investimentos no futuro, fazem com que vivamos num permanente desconforto.”

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