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Thierry Bollore é o escolhido para CEO (interino) da Renault

By on 20 Novembro, 2018

A poeira da crise espoletada pela detenção de Carlos Ghosn, ontem, em Tóquio, começa a assentar e vislumbram-se profundas alterações na Aliança Renault Nissan Mitsubishi, que não o seu desmantelamento.

O Governo francês, acionista de referência da Renault, decidiu apoiar a escolha de Thierry Bollore, até agora COO (diretor executivo de operações) da Renault, para ocupar o lugar, interinamente, de Carlos Ghosn. Na mesma linha de apoio está Phillippe Lagayette irá ocupar o lugar de presidente não executivo.

A ascensão de Bollore a CEO do grupo Renault é a decisão lógica depois de em fevereiro, Ghosn o ter promovido a COO.

A Renault explicou que o trabalho de Bollore será “especificamente, manter a continuidade do trabalho e da Aliança” sem revoluções ou mudanças de trajetória. Diz o mesmo comunicado que “a governança da Renault está plenamente funcional” embora não assuma, ainda, que Thierry Bollore será o CEO interino no lugar de Carlos Ghosn.

Bollore, 55 anos, chegou à Renault em 2012 vindo da Faurecia, onde chegou a vice-presidente com responsabilidades globais no que toca a fábricas, qualidade e embalagem. Curiosamente, Thierry Bollore começou a sua carreira, tal como Carlos Ghosn, na Michelin, tendo trabalho vários anos ao lado de Ghosn.

Quanto a Philippe Lagayette, 75 anos, está na Renault desde 2007 e lidera as auditorias, o departamento de risco e o comité de ética.

Com esta decisão de apoiar Thierry Bollore para CEO interino, o Estado francês demarca-se de Carlos Ghosn, já depois de Bruno Le Maire, ministro das Finanças francês, ter referido que “ele (Ghosn) não está em condições de gerir o grupo Renault!”

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