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Volkswagen vê retoma do mercado a várias velocidades, para já liderada pela China

By on 8 Maio, 2020

Segundo os dados apurados pelo grupo Volkswagen, a retoma do mercado está já em marcha… na China.

A retoma chinesa está a acontecer pelo medo de andar de transportes públicos, preferindo a maioria usar o automóvel, levando á procura por carros novos, especialmente elétricos. Mas o responsável pelas vendas da Volkswagen, Juergen Stackman, deixa o alerta. “É evidente que a China está a passar por uma crise em V, ou seja, caiu de forma violenta e esta a recuperar da mesma forma, mas não esperamos uma recuperação dessas na Europa.” Ou seja, as vendas no Velho Continente não vão recuperar à mesma velocidade da China e haverá retomas a diversas velocidades em todo o mundo.

Olhando para o mercado europeu, Portugal caiu 85%, a Alemanha perdeu 60’% das vendas e mercados como Espanha e Itália, a queda foi de quase 100%, com o total do mercado europeu a cair 85%. Nos Estados Unidos, as vendas caíram 50%, enquanto que na América do Sul o recuo foi de 81%. 

O responsável das vendas da VW referiu que o Jetta, marca e modelo vendido exclusivamente na China, no primeiro mês após o levantamento das restrições, conheceu uma explosão de vendas. Especialmente de clientes novos que não tinham carro e que não querem andar nos transportes públicos.

Segundo Stackmann, a Europa terá duas velocidades: “os países do sul foram muito atingidos, com França, Itália e Espanha em destaque e aqui a recuperação será muito mais tempo. Já no norte da Europa, Noruega, Suécia, Dinamarca, Alemanha e outros, vão acelerar mais depressa. E, curiosamente, as vendas de frotas ficaram quase iguais em abril e as vendas do ID3 chegaram a 37 mil unidades com pedidos vindos de toda a Europa. 

Para acelerar as vendas, a Volkswagen vai tomar medidas de estimulo através de produtos financeiros, alargando os prazos do crédito de 36 para 72 meses e a oferta de um seguro para o desemprego, que permite suspender as prestações do carro em caso de perda de emprego. Para Juergen Stackmann, “o financiamento será o principal instrumento da indústria nos meses à frente.”

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