Ford Fiesta 1.5 TDCI ST-Line – Ensaio

By on 2 Março, 2018

Ford Fiesta 1.5 TDCI ST-Line 5 Portas

Texto: Francisco Cruz

A menina dança?…

Modelo de sucesso no mercado nacional, o Ford Fiesta tem nova geração, já disponível entre nós, ligeiramente maior, com novo visual, melhores equipamentos e motores mais modernos. Só é pena que o novo 1.5 TDCi de 85 cv não consiga acompanhar o ritmo acelerado da música que o conjunto, claramente,  gosta de dançar…

Verdadeiro best-seller na oferta da marca da oval em Portugal, mercado onde nem mesmo o facto de estar em final de vida o impediu de terminar o ano de 2017 no “Top 3” das vendas do segmento B, o Ford Fiesta acaba de receber nova geração – a sétima, se contarmos apenas as que foram comercializadas na Europa. E que, reforçada com vários argumentos novos, como é o caso de um maior número de versões (Titanium, ST, Line, Vignale e Business), uma imagem mais moderna, maior espaço, melhores atributos tecnológicos e motores mais modernos, promete voltar a causar dores de cabeça acrescidas, à aguerrida concorrência. Até porque, sublinhe-se, a fazer sobressair todas estas melhorias, está, não só um preço de combate, mas, principalmente, uma base já conhecida, mas que pouco ou nada perde para os rivais!…

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Comportamento / Consumos / Posição de condução

 

 

Menos:

Conforto em mau piso / Motor de desempenho apenas razoável / Alguns equipamentos relegados para a lista de opcionais

Exterior

/10

Mas comecemos pelo princípio, ou seja, pelo exterior. O qual, mantendo aquelas que são as linhas gerais do modelo, revela-se bem mais conservador nas alterações, face àquilo que se convencionou chamar de “uma nova geração”.

Ainda assim, registem-se as alterações, por exemplo, nas ópticas, com a versão por nós ensaiada, a mais desportiva ST-Line, a garantir igualmente uma nova grelha superior, pára-choques e saias laterais específicos, além de uma suspensão desportiva, jantes em liga leve de 17″ com acabamento “Rock Metallic”, faróis automáticos, faróis de nevoeiro e espelhos retrovisores eléctricos. Rebatíveis e aquecidos, com indicadores de mudança de direcção integrados, e capas na cor da carroçaria.

Interior

/10

Já no interior, alterações bem mais visíveis, a começar nos novos acabamentos, a apoiar uma qualidade de construção ao nível do esperado no segmento. Sem esquecer o novo desenho do painel de bordo e uma consola central agora com muito menos botões, graças à adopção de um ecrã táctil a cores de 6,5″. Este último, parte do sistema de informação e entretenimento SYNC 3, já com áudio e media integrados, Apple CarPlay e Android Auto, comando por voz, seis colunas e conectividade USB.

Num habitáculo bastante funcional e em que o preto impera, muito por culpa do tejadilho em preto Deluxe, referência, igualmente e por se tratar da versão mais desportiva do novo Fiesta, para pormenores como o botão de arranque Ford Power, o punho da alavanca das mudanças, volante e travão de mão revestidos a pele ST-Line, os pedais desportivos em alumínio ou ainda os bancos dianteiros do tipo desportivo, com apoio lombar ajustável. A partir dos quais é possível obter uma óptima posição de condução, bem integrada no cockpit, mas também com uma boa visibilidade de todos os mostradores e um excelente acesso aos  poucos comandos que ainda restam. Inclusive, o ecrã do sistema de informação e entretenimento.

E se a visibilidade traseira não será, propriamente, uma qualidade, a verdade é que a questão passa não só por um óculo traseiro diminuto, como também pela presença (ou não) de passageiros nos lugares traseiros. Os quais, sentados em bancos dispostos tipo anfiteatro, não deixam de beneficiar, eles próprios, de mais espaço para pernas. Fruto de uma plataforma que, sendo basicamente a mesma da anterior geração, regista, ainda assim, pequenas melhorias, como é o caso do aumento em 4 mm na distância entre eixos.

Aliás, resultado também de um crescimento de 7 mm no comprimento exterior, o novo Fiesta passa a disponibilizar uma bagageira com mais 13 litros, ou seja, um total de 303 litros. Valor que a possibilidade de rebatimento das costas dos bancos traseiros (60/40) praticamente na horizontal permite aumentar para os 984 litros, ainda que condicionados não só por um acesso alto, mas principalmente, pelo degrau que fica entre o piso da mala e a altura das costas.

Equipamento

/10

Num modelo a comemorar já 40 anos de existência, referência obrigatória para o esforço feito pela marca da oval no sentido de fazer deste novo Fiesta um exemplo de tecnologia. Com o utilitário americano a estrear, inclusivamente, nesta nova geração, toda uma série de soluções, tanto no domínio da conectividade, como da segurança e do apoio à condução. Os quais acabam colocando-o entre os melhores do segmento, neste domínio.

É o caso, por exemplo, do Controlo Electrónico de Estabilidade e Assistência à Travagem de Emergência, do Assistente de Arranque em Subidas, do Assistente de Manutenção em Faixa, da Direcção Assistida Electrónica, do Arranque sem Chave (Ford KeyFree), do Limitador de Velocidade, dos sensores de estacionamento traseiros e do sistema de detecção de perda de pressão nos pneus. Embora, aqui, acompanhado de um mero kit de reparação de pneus.

De resto, igualmente criticável, numa versão supostamente mais equipada (e cara!), o facto de estarem na lista de opcionais elementos como o spoiler traseiro (custando 152€, e caso para perguntar: afinal, é ou não é uma versão desportiva?!…), os vidros traseiros de accionamento eléctrico (127€), as luzes diurnas em LED (305€), o sistema de chave inteligente (152€), além de quatro packs: Tech 3 (Controlo automático e adaptativo da velocidade + Assistência à Pré-Colisão com Alerta de Distância + Detecção de Ângulo Morto + alerta de Tráfego Cruzado), por 737€; Navegação Premium (ar condicionado automático + ecrã de 8″ + Navegação + sistema de som B&Q Play), por 966€; Visibilidade (Limpa pára-brisas automático + retrovisor interior electrocromático), por 102€; e Driver (ajuda ao estacionamento atrás + câmara de visão traseira), por 457€. Sendo que o pagamento à parte, por exemplo, da pintura metalizada especial “Blue Wave” (661€) ou do curioso mas muito válido sistema de protecção das portas (127€), que faz disparar uma pequena protecção em plástico para o rebordo não tocar no carro do lado, já é algo mais aceitável…

Ao Volante

/10

De resto, apostando na mesma plataforma, ainda que melhorada com a introdução de um novo subchassis, barra estabilizadora dianteira e suspensão com regulações específicas, ficou-nos a certeza de que este Fiesta continua sendo um dos utilitários mais envolventes e empolgantes de conduzir. Resultado, em grande parte, de uma agilidade e desenvoltura que já se lhe reconhecia na geração anterior, e que agora surge mais apurada. Juntando-se-lhe ainda uma maior eficácia e estabilidade, na forma como o modelo se faz à estrada.

Mais dependente do piso, está, contudo, o conforto. O qual, especialmente em mau piso, não deixa de fazer com que o Fiesta, e principalmente os seus ocupantes, se ressintam da escolha do trajecto.

Porém, elegidos os trajectos com melhor alcatrão e conduzido mais depressa, agradou-nos igualmente a boa resposta da direcção e, principalmente, a forma como o eixo traseiro se manifesta na ajuda à inserção do carro em curva. Com a sensação de segurança fornecida por uma suspensão assumidamente mais para o firme e ajudada por um bom conjunto de pneus Michelin Pilot Sport 4 de medidas 205/40 ZR18 (opcionais, com o preço de 712€… incluídos os vidros escurecidos?!), a convidarem à exploração dos limites estabelecidos por este novo e ainda mais competente Ford Fiesta 1.5 TDCi ST-Line.

Motor

/10

Disponível entre nós tanto com motores a gasolina como a diesel, embora neste segmento com os primeiros a ganharem (e, neste caso, bem!) por larga margem, o Ford Fiesta que tivemos oportunidade de ensaiar envergava a mais acessível das motorizações a diesel. Sinónimo, neste caso, de um novo quatro cilindros 1,5 litros de 85 cv com injecção directa Common-Rail, turbo de geometria variável e intercooler, que, apoiado por uma caixa manual de seis velocidades convincente no accionamento, garante desempenhos aceitáveis, disponibilidade agradável e, principalmente, consumos muito atractivos. Mais precisamente, na ordem dos 4,8 l/100 km – nada mau, para quatro dias quase só em cidade!…

Contudo e depois de já termos experimentado o 1.0 EcoBoost de 125 cv, ficou-nos na ponta dos dedos um certo gostinho a irreverência que este novo Fiesta tem nos genes. Mas que este 1.5 TDCi, simplesmente, não consegue dar…

Balanço Final

/10

De aspecto desportivo, mas também com mais espaço interior e equipamento tecnológico, para a agradar a condutor e acompanhantes, o novo Ford Fiesta ST-Line é o tipo de par com que dá gosto dançar. E, de preferência, uma música mais mexida e alegre, capaz de tornar ainda mais resplandecente o sorriso que as campanhas em vigor para o modelo já provocam – 1.600 euros de desconto à cabeça, mais 800 euros em equipamento, além de mais 1.200 euros em caso de retoma, e 1.550 euros quando recorrendo ao financiamento Ford Crédito. Diga lá, não lhe apetece convidar esta “menina(o) para dançar?…

Concorrentes

Renault Clio dCi 90 cv GT Line – a partir de 18.560€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Citroën C3 1.6 BlueHDi 100 cv Shine – 21.256,88€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Opel Corsa 1.3 CDTI 95 cv GT – 21.700€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Peugeot 208 1.6 BlueHDi 120 cv GT Line – 22.550€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Volkswagen Polo 1.6 TDI 95 cv Highline – a partir de 26.664€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor

Tipo: quatro cilindros em linha, injecção directa Common-Rail, turbocompressor de geometria variável e intercooler

Cilindrada (cm3): 1.499

Diâmetro x curso (mm): 73.5×88,3

Taxa compressão: 16:1

Potência máxima (cv/rpm): 85/3.750

Binário máximo (Nm/rpm): 215/1.750-2.500

Transmissão, direcção, suspensão e travões

Transmissão e direcção: Dianteira, com caixa manual de seis velocidades; direção de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica

Suspensão (fr/tr): Tipo McPherson; Eixo de torção

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Tambores

Prestações e consumos 

Aceleração: 0-100 km/h (s): 12,5

Velocidade máxima (km/h): 175

Consumos Extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 3,0/3,5/3,2

Emissões de CO2 (g/km): 89

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4,065/1,735/1,466

Distância entre eixos (mm): 2,493

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1.513/1.476

Peso máximo (kg): 1.186

Capacidade da bagageira (l): 303/984

Depósito de combustível (l): 42

Pneus (fr/tr): 205/45 R17/205/45 R17

Mais/Menos


Mais

Comportamento / Consumos / Posição de condução

 

 

Menos

Conforto em mau piso / Motor de desempenho apenas razoável / Alguns equipamentos relegados para a lista de opcionais

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 19770€

Preço da versão base (Euros): €

Exterior
Interior
Equipamento
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Mas comecemos pelo princípio, ou seja, pelo exterior. O qual, mantendo aquelas que são as linhas gerais do modelo, revela-se bem mais conservador nas alterações, face àquilo que se convencionou chamar de “uma nova geração”.

Ainda assim, registem-se as alterações, por exemplo, nas ópticas, com a versão por nós ensaiada, a mais desportiva ST-Line, a garantir igualmente uma nova grelha superior, pára-choques e saias laterais específicos, além de uma suspensão desportiva, jantes em liga leve de 17″ com acabamento “Rock Metallic”, faróis automáticos, faróis de nevoeiro e espelhos retrovisores eléctricos. Rebatíveis e aquecidos, com indicadores de mudança de direcção integrados, e capas na cor da carroçaria.

Interior

Já no interior, alterações bem mais visíveis, a começar nos novos acabamentos, a apoiar uma qualidade de construção ao nível do esperado no segmento. Sem esquecer o novo desenho do painel de bordo e uma consola central agora com muito menos botões, graças à adopção de um ecrã táctil a cores de 6,5″. Este último, parte do sistema de informação e entretenimento SYNC 3, já com áudio e media integrados, Apple CarPlay e Android Auto, comando por voz, seis colunas e conectividade USB.

Num habitáculo bastante funcional e em que o preto impera, muito por culpa do tejadilho em preto Deluxe, referência, igualmente e por se tratar da versão mais desportiva do novo Fiesta, para pormenores como o botão de arranque Ford Power, o punho da alavanca das mudanças, volante e travão de mão revestidos a pele ST-Line, os pedais desportivos em alumínio ou ainda os bancos dianteiros do tipo desportivo, com apoio lombar ajustável. A partir dos quais é possível obter uma óptima posição de condução, bem integrada no cockpit, mas também com uma boa visibilidade de todos os mostradores e um excelente acesso aos  poucos comandos que ainda restam. Inclusive, o ecrã do sistema de informação e entretenimento.

E se a visibilidade traseira não será, propriamente, uma qualidade, a verdade é que a questão passa não só por um óculo traseiro diminuto, como também pela presença (ou não) de passageiros nos lugares traseiros. Os quais, sentados em bancos dispostos tipo anfiteatro, não deixam de beneficiar, eles próprios, de mais espaço para pernas. Fruto de uma plataforma que, sendo basicamente a mesma da anterior geração, regista, ainda assim, pequenas melhorias, como é o caso do aumento em 4 mm na distância entre eixos.

Aliás, resultado também de um crescimento de 7 mm no comprimento exterior, o novo Fiesta passa a disponibilizar uma bagageira com mais 13 litros, ou seja, um total de 303 litros. Valor que a possibilidade de rebatimento das costas dos bancos traseiros (60/40) praticamente na horizontal permite aumentar para os 984 litros, ainda que condicionados não só por um acesso alto, mas principalmente, pelo degrau que fica entre o piso da mala e a altura das costas.

Equipamento

Num modelo a comemorar já 40 anos de existência, referência obrigatória para o esforço feito pela marca da oval no sentido de fazer deste novo Fiesta um exemplo de tecnologia. Com o utilitário americano a estrear, inclusivamente, nesta nova geração, toda uma série de soluções, tanto no domínio da conectividade, como da segurança e do apoio à condução. Os quais acabam colocando-o entre os melhores do segmento, neste domínio.

É o caso, por exemplo, do Controlo Electrónico de Estabilidade e Assistência à Travagem de Emergência, do Assistente de Arranque em Subidas, do Assistente de Manutenção em Faixa, da Direcção Assistida Electrónica, do Arranque sem Chave (Ford KeyFree), do Limitador de Velocidade, dos sensores de estacionamento traseiros e do sistema de detecção de perda de pressão nos pneus. Embora, aqui, acompanhado de um mero kit de reparação de pneus.

De resto, igualmente criticável, numa versão supostamente mais equipada (e cara!), o facto de estarem na lista de opcionais elementos como o spoiler traseiro (custando 152€, e caso para perguntar: afinal, é ou não é uma versão desportiva?!…), os vidros traseiros de accionamento eléctrico (127€), as luzes diurnas em LED (305€), o sistema de chave inteligente (152€), além de quatro packs: Tech 3 (Controlo automático e adaptativo da velocidade + Assistência à Pré-Colisão com Alerta de Distância + Detecção de Ângulo Morto + alerta de Tráfego Cruzado), por 737€; Navegação Premium (ar condicionado automático + ecrã de 8″ + Navegação + sistema de som B&Q Play), por 966€; Visibilidade (Limpa pára-brisas automático + retrovisor interior electrocromático), por 102€; e Driver (ajuda ao estacionamento atrás + câmara de visão traseira), por 457€. Sendo que o pagamento à parte, por exemplo, da pintura metalizada especial “Blue Wave” (661€) ou do curioso mas muito válido sistema de protecção das portas (127€), que faz disparar uma pequena protecção em plástico para o rebordo não tocar no carro do lado, já é algo mais aceitável…

Ao volante

De resto, apostando na mesma plataforma, ainda que melhorada com a introdução de um novo subchassis, barra estabilizadora dianteira e suspensão com regulações específicas, ficou-nos a certeza de que este Fiesta continua sendo um dos utilitários mais envolventes e empolgantes de conduzir. Resultado, em grande parte, de uma agilidade e desenvoltura que já se lhe reconhecia na geração anterior, e que agora surge mais apurada. Juntando-se-lhe ainda uma maior eficácia e estabilidade, na forma como o modelo se faz à estrada.

Mais dependente do piso, está, contudo, o conforto. O qual, especialmente em mau piso, não deixa de fazer com que o Fiesta, e principalmente os seus ocupantes, se ressintam da escolha do trajecto.

Porém, elegidos os trajectos com melhor alcatrão e conduzido mais depressa, agradou-nos igualmente a boa resposta da direcção e, principalmente, a forma como o eixo traseiro se manifesta na ajuda à inserção do carro em curva. Com a sensação de segurança fornecida por uma suspensão assumidamente mais para o firme e ajudada por um bom conjunto de pneus Michelin Pilot Sport 4 de medidas 205/40 ZR18 (opcionais, com o preço de 712€… incluídos os vidros escurecidos?!), a convidarem à exploração dos limites estabelecidos por este novo e ainda mais competente Ford Fiesta 1.5 TDCi ST-Line.

Concorrentes

Renault Clio dCi 90 cv GT Line – a partir de 18.560€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Citroën C3 1.6 BlueHDi 100 cv Shine – 21.256,88€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Opel Corsa 1.3 CDTI 95 cv GT – 21.700€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Peugeot 208 1.6 BlueHDi 120 cv GT Line – 22.550€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Volkswagen Polo 1.6 TDI 95 cv Highline – a partir de 26.664€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Motor

Disponível entre nós tanto com motores a gasolina como a diesel, embora neste segmento com os primeiros a ganharem (e, neste caso, bem!) por larga margem, o Ford Fiesta que tivemos oportunidade de ensaiar envergava a mais acessível das motorizações a diesel. Sinónimo, neste caso, de um novo quatro cilindros 1,5 litros de 85 cv com injecção directa Common-Rail, turbo de geometria variável e intercooler, que, apoiado por uma caixa manual de seis velocidades convincente no accionamento, garante desempenhos aceitáveis, disponibilidade agradável e, principalmente, consumos muito atractivos. Mais precisamente, na ordem dos 4,8 l/100 km – nada mau, para quatro dias quase só em cidade!…

Contudo e depois de já termos experimentado o 1.0 EcoBoost de 125 cv, ficou-nos na ponta dos dedos um certo gostinho a irreverência que este novo Fiesta tem nos genes. Mas que este 1.5 TDCi, simplesmente, não consegue dar…

Balanço final

De aspecto desportivo, mas também com mais espaço interior e equipamento tecnológico, para a agradar a condutor e acompanhantes, o novo Ford Fiesta ST-Line é o tipo de par com que dá gosto dançar. E, de preferência, uma música mais mexida e alegre, capaz de tornar ainda mais resplandecente o sorriso que as campanhas em vigor para o modelo já provocam – 1.600 euros de desconto à cabeça, mais 800 euros em equipamento, além de mais 1.200 euros em caso de retoma, e 1.550 euros quando recorrendo ao financiamento Ford Crédito. Diga lá, não lhe apetece convidar esta “menina(o) para dançar?…

Mais

Comportamento / Consumos / Posição de condução

 

 

Menos

Conforto em mau piso / Motor de desempenho apenas razoável / Alguns equipamentos relegados para a lista de opcionais

Ficha técnica

Motor

Tipo: quatro cilindros em linha, injecção directa Common-Rail, turbocompressor de geometria variável e intercooler

Cilindrada (cm3): 1.499

Diâmetro x curso (mm): 73.5×88,3

Taxa compressão: 16:1

Potência máxima (cv/rpm): 85/3.750

Binário máximo (Nm/rpm): 215/1.750-2.500

Transmissão, direcção, suspensão e travões

Transmissão e direcção: Dianteira, com caixa manual de seis velocidades; direção de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica

Suspensão (fr/tr): Tipo McPherson; Eixo de torção

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Tambores

Prestações e consumos 

Aceleração: 0-100 km/h (s): 12,5

Velocidade máxima (km/h): 175

Consumos Extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 3,0/3,5/3,2

Emissões de CO2 (g/km): 89

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4,065/1,735/1,466

Distância entre eixos (mm): 2,493

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1.513/1.476

Peso máximo (kg): 1.186

Capacidade da bagageira (l): 303/984

Depósito de combustível (l): 42

Pneus (fr/tr): 205/45 R17/205/45 R17

Preço da versão ensaiada (Euros): 19770€