Mazda CX-3 2.0 Skyactiv-G – Ensaio Teste

By on 18 Março, 2019

Mazda CX-3 2.0 Skyactiv-G Evolve Navi

Texto: José Manuel Costa

Um gasolina discreto

A grande novidade do renovado CX-3 é o motor Skyactiv-G a gasolina, na ausência do Skyactiv X, o motor revolucionário da Mazda. Sim, é um motor de 2.0 litros que é oferecido a um preço simpático e com garantias de consumos reduzidos. A elevada cilindrada não impede que seja proposto por menos de 30 mil euros.

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Estilo / Consumos / Motor

 

 

Menos:

Qualidade de alguns materiais / Sistema de info entretenimento

Exterior

8/10

Pontuação 8/10

Aqui não há novidades face ao CX-3 com motor a gasóleo, ou seja, tem pouquíssimas alterações ao estilo já conhecido e que é do agrado de todos. Exceção feita a uma grelha dianteira redesenhada, tecnologia LED nos farolins traseiros, jantes de liga leve com novo desenho e a pintura “Soul Red Crystal”, ou seja, um novo tom de vermelho. E ficam por aqui as novidades em termos de estilo exterior. E ainda bem que não mexeram mais, pois o CX-3 continua a ser dos SUV compactos mais giros do mercado. Senão o mais giro… E o motor a gasolina não muda nada.

Interior

6/10

Pontuação 6/10

Uma vez mais, tenho de repetir o discurso do ensaio do CX-3, ou seja, mantendo a filosofia minimalista, o painel de instrumentos do anterior modelo, posição de condução e habitabilidade, a Mazda redesenhou a consola central. Tirou o travão de mão mecânico e colocou um botão que faz o mesmo efeito e liberta muito espaço, há mais lugar para arrumação de pequenas coisas e o apoio de braços é bem-vindo.

O espaço habitável não é enorme, ficando a par com utilitário e na bagageira há mais 100 litros que no Mazda 2 (350 litros, expansíveis a 1260 litros com o rebatimento do banco traseiro) e para trás não se quase nada, cortesia das sensuais linhas da carroçaria. Os sensores de estacionamento são mais valia a não desprezar.

O sistema de info entretenimento foi atualizado, mas envelheceu umas décadas, face ao que o Mazda 3 apresentou. Infelizmente, não deve chegar a esta geração do CX-3, mas só na próxima geração. Ou seja, tudo é igual face à versão a gasóleo.

Equipamento

6/10

Pontuação 6/10  

Com vários níveis de equipamento, o CX-3 disponibilizado, oferecia um nível com um recheio assinalável. Os opcionais não são muitos, destacando-se o Pacote High Safety (HS) que por 1.100 euros oferece sensores de estacionamento traseiros (e que falta fazem dada a forma da carroçaria), avisador de transposição involuntária de faixa, sensore de luz e chuva e vidros traseiros escurecidos. O pacote High Technology (HT) custa 1.565 euros e disponibiliza monitorização do ângulo morto, travagem de emergência autónoma, Cruise Control com radar, monitorização da fadiga do condutor e luzes LED adaptativas. O pacote Navi oferece o sistema de navegação (400 euros), o pacote Leather forra os estofos com pele, o banco do condutor tem regulação elétrica com memória no banco do condutor e sistema de som Bose (2.100 euros).

De série, este Mazda CX-3 oferece portas USB e AUX, tomadas de isqueiro, ar condicionado, vidros elétricos, espelhos exteriores elétricos e rebatíveis, jantes de liga leve, sensores de estacionamento traseiro e travão de mão elétrico.

Consumos

/10

Pontuação 8/10

A Mazda reclama um consumo de 6,6 l/100 km com emissões de 160 gr/km de CO2, já debaixo do protocolo WLTP. Tal como sucedeu com o motor diesel, este bloco a gasolina consegue ficar pertinho daquilo que a marca reclama. Nunca o consumo subiu acima aos dois dígitos e a média final do ensaio foi brilhante: 7.2 l/100 km. Excelente para um motor a gasolina.

Ao Volante

9/10

Pontuação 9/10

O CX-3 recebeu algumas alterações nas suspensões e no chassis para o tornar mais rígido e, também, na direção assistida. Novas molas e amortecedores, melhoraram o comportamento e o conforto. Há novos pneus que junto com as alterações no chassis e nas suspensões, juntam-se ao sistema de vectorização de binário GVC otimizado.

Os novos molas e amortecedores e a barra estabilizadora dianteira com menor diâmetro, melhoram o comportamento. Isso é percetível na entrada em curva, com os novos pneus a manterem a aderência do eixo dianteiro (que cede apenas se abusarmos em demasia). Já as alterações à direção pouco fizeram por ela, pois continua a faltar sensibilidade, apesar do peso correto. O CX-3 aceita as transferências de massas sem grandes queixumes ou inclinação da carroçaria. Aliás, os movimentos da carroçaria estão bem controlados, mas se abusarmos da velocidade, o CX-3 mexe-se. Nada de preocupante ou grave e curvar com este Mazda acaba por ser simples. O conforto não melhorou de forma abismal, mas a verdade é que absorve bem buracos e lombas sem perturbar de forma ostensiva o equilíbrio do carro. Refira-se que com 121 CV, o motor do CX-3 Skyactiv-G é capaz de levar o Mazda até aos 192 km/h e chegar dos 0-100 km/h em 9 segundos. Não é fantástico, mas para as cifras do motor são cifras muito interessantes.

Motor

8/10

Pontuação 8/10

O bloco 2.0 litros Skyactiv-G exibe várias tecnologias inovadoras como os coletores de admissão de alta precisão e pistões redesenhados, injeção de combustível mais eficiente e sistema de controlo do líquido de refrigeração. As duas primeiras permitem que aumente a velocidade de combustão, quase que se elimina o risco da auto detonação, oferecendo mais binário disponível ao longo de uma gama de rotações mais ampla. O aumento do turbilhão de ar que entra na câmara de combustão, ajuda a um ciclo mais eficaz. Já a injeção com maior pressão assegura uma pulverização e dispersão mais eficaz que, imediatamente, reduz o consumo ao necessitar de menos combustível para concretizar o ciclo. Além disso, cria-se uma combustão mais eficiente e sem perdas. Finalmente, a última tecnologia permite um controlo térmico mais eficaz, aquece o motor de forma mais rápida e permite colocar em funcionamento de forma mais célere os sistemas de controlo das emissões poluentes e reduzindo para metade o combustível gasto a frio. Com o sistema i-Stop (que é um stop&start que usa a energia da combustão para reiniciar o motor), o bloco da gama Skyactiv é, realmente, muito económico. Além disso, por ser um bloco grande, é suave e funciona de forma perfeita com a caixa manual de seis velocidades. Enfim, um excelente motor.

Balanço Final

8/10

Pontuação 8/10

O CX-3 é bonito, tem um interior acolhedor, mesmo que com algumas dificuldades de habitabilidade e alguns materiais que deixam a desejar, tem um comportamento suficientemente eficaz para nos deixar tranquilos ao volante e, com este motor a gasolina com 2.0 litros, é muito agradável de utilizar. Optar entre o CX-3 a gasolina ou a gasóleo, não será fácil, até porque há sempre o estigma do preço da gasolina. Mas quer-me parecer que o CX-3 com este motor 2 litros a gasolina é mais agradável de utilizar. Continuo a dizer que este CX-3 deve ser uma séria opção para quem quer comprar um SUV compacto e, para mim, escolheria esta versão a gasolina.

Concorrentes

Citroen C3 Aircross 1.2 PureTech 110

1199 c.c. turbo; 110 CV; 205 Nm; 0-100 km/h em 10,6 seg,; 183 km/h; 5,6 l/100 km, 126 gr/km de CO2; 18.506

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Kia Stonic 1.0 T-GDI TX

998 c.c. turbo; 120 CV; 172 Nm; 0-100 km/h em 10,3 seg,; 184 km/h; 5,0 l/100 km, 115 gr/km de CO2; 22.860 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Seat Arona 1.0 TSI FR

999 c.c. turbo; 115 CV; 200 Nm; 0-100 km/h em 9,8 seg,; 182 km/h; 5,0 l/100 km, 114 gr/km de CO2; 23.508 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor

Tipo: 4 cilindros em linha, turbo com injeção direta e intercooler

Cilindrada (cm3): 1998

Diâmetro x Curso (mm): 83,5 x 91,2

Taxa de Compressão: 14,0

Potência máxima (CV/rpm): 212/6000

Binário máximo (Nm/rpm): 206/2800

Transmissão: dianteira, caixa de 6 velocidades manual

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Tipo McPherson/eixo de torção

Travões (fr/tr): Discos ventilados

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 9,0

Velocidade máxima (km/h): 192

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 5,8/6,1/6,6

Emissões CO2 (gr/km): 160

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4275/1765/1535

Distância entre eixos (mm): 2570

Largura de vias (fr/tr mm): 1523/1521

Peso (kg): 1364

Capacidade da bagageira (l): 350/1260

Deposito de combustível (l): 51

Pneus (fr/tr): 215/50 R18

Mais/Menos


Mais

Estilo / Consumos / Motor

 

 

Menos

Qualidade de alguns materiais / Sistema de info entretenimento

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 28038€

Preço da versão base (Euros): 27634€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação 8/10

Aqui não há novidades face ao CX-3 com motor a gasóleo, ou seja, tem pouquíssimas alterações ao estilo já conhecido e que é do agrado de todos. Exceção feita a uma grelha dianteira redesenhada, tecnologia LED nos farolins traseiros, jantes de liga leve com novo desenho e a pintura “Soul Red Crystal”, ou seja, um novo tom de vermelho. E ficam por aqui as novidades em termos de estilo exterior. E ainda bem que não mexeram mais, pois o CX-3 continua a ser dos SUV compactos mais giros do mercado. Senão o mais giro… E o motor a gasolina não muda nada.

Interior

Pontuação 6/10

Uma vez mais, tenho de repetir o discurso do ensaio do CX-3, ou seja, mantendo a filosofia minimalista, o painel de instrumentos do anterior modelo, posição de condução e habitabilidade, a Mazda redesenhou a consola central. Tirou o travão de mão mecânico e colocou um botão que faz o mesmo efeito e liberta muito espaço, há mais lugar para arrumação de pequenas coisas e o apoio de braços é bem-vindo.

O espaço habitável não é enorme, ficando a par com utilitário e na bagageira há mais 100 litros que no Mazda 2 (350 litros, expansíveis a 1260 litros com o rebatimento do banco traseiro) e para trás não se quase nada, cortesia das sensuais linhas da carroçaria. Os sensores de estacionamento são mais valia a não desprezar.

O sistema de info entretenimento foi atualizado, mas envelheceu umas décadas, face ao que o Mazda 3 apresentou. Infelizmente, não deve chegar a esta geração do CX-3, mas só na próxima geração. Ou seja, tudo é igual face à versão a gasóleo.

Equipamento

Pontuação 6/10  

Com vários níveis de equipamento, o CX-3 disponibilizado, oferecia um nível com um recheio assinalável. Os opcionais não são muitos, destacando-se o Pacote High Safety (HS) que por 1.100 euros oferece sensores de estacionamento traseiros (e que falta fazem dada a forma da carroçaria), avisador de transposição involuntária de faixa, sensore de luz e chuva e vidros traseiros escurecidos. O pacote High Technology (HT) custa 1.565 euros e disponibiliza monitorização do ângulo morto, travagem de emergência autónoma, Cruise Control com radar, monitorização da fadiga do condutor e luzes LED adaptativas. O pacote Navi oferece o sistema de navegação (400 euros), o pacote Leather forra os estofos com pele, o banco do condutor tem regulação elétrica com memória no banco do condutor e sistema de som Bose (2.100 euros).

De série, este Mazda CX-3 oferece portas USB e AUX, tomadas de isqueiro, ar condicionado, vidros elétricos, espelhos exteriores elétricos e rebatíveis, jantes de liga leve, sensores de estacionamento traseiro e travão de mão elétrico.

Consumos

Pontuação 8/10

A Mazda reclama um consumo de 6,6 l/100 km com emissões de 160 gr/km de CO2, já debaixo do protocolo WLTP. Tal como sucedeu com o motor diesel, este bloco a gasolina consegue ficar pertinho daquilo que a marca reclama. Nunca o consumo subiu acima aos dois dígitos e a média final do ensaio foi brilhante: 7.2 l/100 km. Excelente para um motor a gasolina.

Ao volante

Pontuação 9/10

O CX-3 recebeu algumas alterações nas suspensões e no chassis para o tornar mais rígido e, também, na direção assistida. Novas molas e amortecedores, melhoraram o comportamento e o conforto. Há novos pneus que junto com as alterações no chassis e nas suspensões, juntam-se ao sistema de vectorização de binário GVC otimizado.

Os novos molas e amortecedores e a barra estabilizadora dianteira com menor diâmetro, melhoram o comportamento. Isso é percetível na entrada em curva, com os novos pneus a manterem a aderência do eixo dianteiro (que cede apenas se abusarmos em demasia). Já as alterações à direção pouco fizeram por ela, pois continua a faltar sensibilidade, apesar do peso correto. O CX-3 aceita as transferências de massas sem grandes queixumes ou inclinação da carroçaria. Aliás, os movimentos da carroçaria estão bem controlados, mas se abusarmos da velocidade, o CX-3 mexe-se. Nada de preocupante ou grave e curvar com este Mazda acaba por ser simples. O conforto não melhorou de forma abismal, mas a verdade é que absorve bem buracos e lombas sem perturbar de forma ostensiva o equilíbrio do carro. Refira-se que com 121 CV, o motor do CX-3 Skyactiv-G é capaz de levar o Mazda até aos 192 km/h e chegar dos 0-100 km/h em 9 segundos. Não é fantástico, mas para as cifras do motor são cifras muito interessantes.

Concorrentes

Citroen C3 Aircross 1.2 PureTech 110

1199 c.c. turbo; 110 CV; 205 Nm; 0-100 km/h em 10,6 seg,; 183 km/h; 5,6 l/100 km, 126 gr/km de CO2; 18.506

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Kia Stonic 1.0 T-GDI TX

998 c.c. turbo; 120 CV; 172 Nm; 0-100 km/h em 10,3 seg,; 184 km/h; 5,0 l/100 km, 115 gr/km de CO2; 22.860 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Seat Arona 1.0 TSI FR

999 c.c. turbo; 115 CV; 200 Nm; 0-100 km/h em 9,8 seg,; 182 km/h; 5,0 l/100 km, 114 gr/km de CO2; 23.508 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Motor

Pontuação 8/10

O bloco 2.0 litros Skyactiv-G exibe várias tecnologias inovadoras como os coletores de admissão de alta precisão e pistões redesenhados, injeção de combustível mais eficiente e sistema de controlo do líquido de refrigeração. As duas primeiras permitem que aumente a velocidade de combustão, quase que se elimina o risco da auto detonação, oferecendo mais binário disponível ao longo de uma gama de rotações mais ampla. O aumento do turbilhão de ar que entra na câmara de combustão, ajuda a um ciclo mais eficaz. Já a injeção com maior pressão assegura uma pulverização e dispersão mais eficaz que, imediatamente, reduz o consumo ao necessitar de menos combustível para concretizar o ciclo. Além disso, cria-se uma combustão mais eficiente e sem perdas. Finalmente, a última tecnologia permite um controlo térmico mais eficaz, aquece o motor de forma mais rápida e permite colocar em funcionamento de forma mais célere os sistemas de controlo das emissões poluentes e reduzindo para metade o combustível gasto a frio. Com o sistema i-Stop (que é um stop&start que usa a energia da combustão para reiniciar o motor), o bloco da gama Skyactiv é, realmente, muito económico. Além disso, por ser um bloco grande, é suave e funciona de forma perfeita com a caixa manual de seis velocidades. Enfim, um excelente motor.

Balanço final

Pontuação 8/10

O CX-3 é bonito, tem um interior acolhedor, mesmo que com algumas dificuldades de habitabilidade e alguns materiais que deixam a desejar, tem um comportamento suficientemente eficaz para nos deixar tranquilos ao volante e, com este motor a gasolina com 2.0 litros, é muito agradável de utilizar. Optar entre o CX-3 a gasolina ou a gasóleo, não será fácil, até porque há sempre o estigma do preço da gasolina. Mas quer-me parecer que o CX-3 com este motor 2 litros a gasolina é mais agradável de utilizar. Continuo a dizer que este CX-3 deve ser uma séria opção para quem quer comprar um SUV compacto e, para mim, escolheria esta versão a gasolina.

Mais

Estilo / Consumos / Motor

 

 

Menos

Qualidade de alguns materiais / Sistema de info entretenimento

Ficha técnica

Motor

Tipo: 4 cilindros em linha, turbo com injeção direta e intercooler

Cilindrada (cm3): 1998

Diâmetro x Curso (mm): 83,5 x 91,2

Taxa de Compressão: 14,0

Potência máxima (CV/rpm): 212/6000

Binário máximo (Nm/rpm): 206/2800

Transmissão: dianteira, caixa de 6 velocidades manual

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Tipo McPherson/eixo de torção

Travões (fr/tr): Discos ventilados

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 9,0

Velocidade máxima (km/h): 192

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 5,8/6,1/6,6

Emissões CO2 (gr/km): 160

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4275/1765/1535

Distância entre eixos (mm): 2570

Largura de vias (fr/tr mm): 1523/1521

Peso (kg): 1364

Capacidade da bagageira (l): 350/1260

Deposito de combustível (l): 51

Pneus (fr/tr): 215/50 R18

Preço da versão ensaiada (Euros): 28038€
Preço da versão base (Euros): 27634€